Mulher é acusada de matar marido e policiais insinuam que ela teria bebido o sangue e feito sexo com cadáver

Publicado em: 16/08/2020 às 11:15
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Uma mulher bebeu o sangue do marido e fez sexo com seu cadáver depois de matá-lo, segundo primeiras investigações da polícia. Marina Kokhal, de 36 anos, nega ter matado Alexander Yushko (na foto), em São Petersburgo, na Rússia. No entanto, ela admitiu ter desmembrado o cadáver do homem de 30 anos. Segundo o Daily Star, ela foi presa e aguarda julgamento.

Os policiais suspeitam que ela estava com ciúmes de uma suposta amante mais jovem do marido, que é rapper, que alugou um apartamento perto de sua casa. Kokhal alegou que ela encontrou o corpo dele e o desmembrou com uma faca e uma serra para que seus fãs não soubessem que ele havia morrido de uma overdose. Contudo, os testes forenses não encontraram evidências dessa alegação.

Algumas partes de corpos foram encontradas na geladeira de Kokhal e outras foram jogadas na lixeira. As pontas dos dedos de Yushko foram dadas como alimento a ratos no jardim, segundo investigação. Em uma queixa aos promotores estaduais, Kokhal criticou a linha de questionamento “nojenta” e “doentia” dos detetives.

Sangue e sexo

A mulher foi questionada pelos investigadores se ela teria tomado o sangue dele. O Comitê de Investigação, que investiga crimes graves na Rússia, perguntou a ela se ela “fez sexo com o cadáver”. A defesa de Kokhal alegou que esse questionamento equivalia a coerção ilegal para testemunhar por meio de ameaças, que supostamente incluíam promessas de que os investigadores iriam encontrar um bom abrigo para seu filho pequeno quando ela fosse presa.

Os detetives estão seguindo pistas de que a esposa vasculhou a web em busca de remédios para tratar diabetes, embora ninguém em seu círculo sofresse com a doença.

Uma fã do rapper, Nadia Romanenko, de 24 anos, disse que começou um caso com Cartwright em 2018. “Nossas relações sexuais ocorreram no meu apartamento”, disse ela à agência de notícias Fontanka. “Aluguei um apartamento especialmente perto da casa dele. Nós nos encontrávamos todos os dias e Kokhal não sabia disso”.

A suspeita trancava o marido do lado de fora caso ele voltasse para casa depois das 23h. E, dessa forma, ele passava a noite com a amante, afirmou Romanenko. Ela também disse que a esposa acabou descobrindo sobre o caso, começou a confrontá-la e ficou furiosa com o marido, explicou. Kokhal supostamente assustou Romanenko ao alegar que o rapper tinha aids.

A advogada Irina Skurtu disse que sua cliente “categoricamente” não admitiu ter assassinado Cartwright. A advogado disse: “Ela explicou a situação de forma bastante coerente, mas não parava de repetir: ‘O que foi que eu fiz? O que eu fiz?’”. O crime ainda irá a julgamento.



Fonte: Espaço PB com BHAZ (Vítor Fernandes) – Foto: Daily Star – contato@espacopb.com.br

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