Paraíba garante plano de ação de saúde, educação e moradia para cerca de 600 famílias de comunidade cigana

Publicado em: 23/03/2022 às 09:40
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Os ciganos da região de Sousa, no Sertão paraibano – cerca de 600 famílias – terão melhor acesso às ações de saúde, educação, projetos de emprego e renda e moradia. Isso é o que prevê o Plano de Ação para o Desenvolvimento da Comunidade Cigana, apresentado e assinado governo do estado.

As ações serão desenvolvidas por meio das Secretarias de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh); e da Mulher e da Diversidade Humana; além da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap); e do Empreender Paraíba. O Plano de Ação ocorre em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Prefeitura de Sousa (PMS).

A secretária executiva do Desenvolvimento Humano, Denise Albuquerque, ressalta que o Plano vai promover a cidadania e gerar melhorias de vida para a comunidade cigana. “O Plano é de grande importância para a comunidade cigana da Região de Sousa, que será contemplada com ações, políticas públicas do governo do estado, em parceria com outros órgãos. Um trabalho árduo que irá gerar tudo que os ciganos sempre ansiaram”, afirma.

Segundo a gerente executiva de Direitos Humanos da Sedh, Mônica Laura Caroli Ervolino, o objetivo do Plano, de maneira sistematizada, é avançar em estratégias intersetoriais para a garantia dos direitos sociais e cidadania, além da promoção da autonomia, do protagonismo e da sustentabilidade socioeconômica dos povos ciganos, observadas suas características culturais e dinâmicas territoriais.

“Para isso, apresenta quatro eixos fundamentais: censo cigano e ações de inclusão social; inclusão produtiva e segurança alimentar; integração e consolidação da rede de proteção social; e território e moradia”, explica Mônica.

José Godoy Bezerra de Sousa, procurador da República na Paraíba, elogiou a iniciativa do governo do estado em promover um plano de desenvolvimento discutido com os próprios ciganos. “Quando o governo para e apresenta uma política pública, ainda em formação, mas em formação com eles, eles saem da condição de serem objeto, para serem sujeito, sujeitos de uma política pública”, diz, ressaltando: “Não é uma política feita para os ciganos, e sim feita com os ciganos. Os ciganos não são objeto de direito, mas são sujeitos de direitos, protagonistas dos seus destinos”.



Fonte: Espaço PB com Secom-PB – Foto: Alberto Machado – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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