Lideranças femininas ajudam as empresas a aumentarem seu faturamento em até 50%

Publicado em: 08/03/2020 às 12:37
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Uma pesquisa mundial sobre diversidade de gênero destaca que ter mulheres em cargos de liderança ajudam as empresas a aumentarem seu faturamento em até 50%.

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um relatório de informações socioeconômicas solicitado pelo Ministério do Trabalho brasileiro, as parcelas de mulheres de 30 a 49 anos ocupando cargos de gerência e diretoria no setor formal aumentaram de 32,3% e 31,9%, respectivamente, em 2003, para 39,2% e 42,4%, em 2017.

Além disso, o Índice de Igualdade de Gênero (GEI, de Bloomberg Gender-Equality Index, em inglês) de 2020 mostrou que, das 325 empresas pesquisadas, 39% têm metas públicas para aumentar a liderança feminina.

No transporte rodoviário de cargas (TRC), por exemplo, essa evolução também tem sido perceptível. De acordo com a diretora-executiva da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Edmara Claudino, a ascensão das mulheres no setor, ainda que de forma lenta, é gradual.

Se esquecendo que o Brasil já teve uma mulher no comando, a presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu um golpe para tirá-la da Presidência da República, a diretora destaca: “Percebemos inovações com a chegada das mulheres, isso é muito importante. Vejo também que, em outras áreas, a mulher tem ganhado seu espaço: temos bons exemplos na política, como as ministras da Agricultura e do Supremo Tribunal Federal (STF), e tivemos recentemente a primeira mulher a ocupar o Tribunal Superior do Trabalho (TST). É assim que conseguiremos nosso espaço, mostrando trabalho e competência. Essa divergência de gênero não deve mais existir”.

A ex-coordenadora nacional da Comjovem e primeira presidente-executiva do Sindicato das Empresas de Transportes do Estado de São Paulo (SetCesp), Ana Carolina Jarrouge, ressalta: “A presença feminina no transporte rodoviário de cargas, como em qualquer segmento econômico, traz isonomia e igualdade de oportunidades, dando condições para que as mulheres possam demostrar como são capazes e comprometidas e que podem, sim, comandar, liderar e conduzir qualquer tipo de negócio, organização e entidade. Espero servir de inspiração para muitas delas no que diz respeito a presença e a liderança feminina dentro de entidades representativas”, comenta Jarrouge.



Fonte: Espaço PB – Redação: contato@espacopb.com.br

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