Falta de insumos e de medicamentos, além de superlotação no Trauminha, são criticados por vereadores

Publicado em: 13/11/2021 às 17:30
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O vereador Marcos Henriques (PT) – na foto – criticou a falta de insumos e de medicamentos e superlotação do Ortotrauma de Mangabeira (Trauminha), na capital paraibana, durante pronunciamento na sessão da última quinta-feira (11) na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP). O parlamentar repercutiu matéria jornalística na qual o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) alertou sobre os problemas encontrados no equipamento de saúde pública.

“São mais de 300 dias de governo e o que a gente vê é uma verdadeira vergonha, pessoas não estão sendo atendidas, cirurgias sendo desmarcadas e canceladas. O CRM se manifestou na sétima visita realizada ao Trauminha, dizendo que a alternativa seria fechar o hospital. Como ficaria o atendimento às pessoas? É um problema reincidente, estamos toda semana mostrando o problema e não se tem a solução”, afirmou, cobrando uma resposta do prefeito Cícero Lucena (Progressistas).

De acordo com o vereador, não é apenas o Trauminha que sofre com esses problemas. “Faltam equipamentos, insumos, EPIs nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), como na de Cruz das Armas. Lá, os alojamentos e enfermarias estão sem estrutura, não há insumos, nem medicações. Não tem luvas para prevenção da covid-19”, destacou Marcos Henriques, salientando ainda a falta de condições de trabalho dos profissionais nas unidades.

“O prefeito disse que teríamos saúde de qualidade e estamos vendo a saúde cada vez mais deficitária, e enquanto isso ele viaja (para a Espanha). Essa gestão tem demonstrado uma ineficiência muito grande em várias áreas e secretarias; e nós, como vereadores, não podemos nos calar. Espero que o prefeito volte logo de viagem para apresentar uma solução para a saúde de João Pessoa. Vamos encerrar o primeiro ano de governo e as promessas de campanha estão indo por água abaixo”, avaliou.

O vereador Júnio Leandro (PDT) ressaltou o papel do vereador de fiscalizar e cobrar melhorias para os problemas encontrados na cidade. “Quando vemos um órgão da grandeza do CRM fazendo esse relato sobre a gestão do Trauminha, percebemos que a situação é grave. Temos o dever de cobrar melhorias para aquele hospital. Não vou abrir mão de exercer a atribuição verdadeira do vereador, que é defender os interesses da população e fiscalizar o Poder Executivo, e não defender os direitos do Executivo e fiscalizar a população”, concluiu Júnio.



Fonte: Espaço PB com Secom-CMJP (Clarisse Oliveira) – Juliana Santos – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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