Evangélicas são 40% das mulheres vítimas de agressões, alerta deputado, que também é pastor na Paraíba

Publicado em: 25/11/2021 às 10:45
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Quarenta por cento das mulheres vítimas de agressões físicas e verbais se declararam evangélicas. O dado é de pesquisa desenvolvida pela teóloga Valéria Vilhena, no curso de doutorado da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo.

Nesta quinta-feira (25), ‘Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres’, o deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) – na foto –, da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), afirma que o número liga o sinal de alerta e mostra que é preciso que as igrejas também se juntem ao estado no combate à violência contra a mulher, que pode começar com uma agressão verbal e terminar em feminicídio.

O parlamentar, que é pastor evangélico, garante que sempre trabalha a temática com os fiéis e em seu programa ‘Nosso Tempo’, transmitido pela Rádio Aleluia 99.7 FM, em João Pessoa. “Para além das ações do poder público, outra forma de minimizar esses casos é por meio da atuação das próprias igrejas. No sentido de desenvolver ações e projetos que trabalhem a temática dentro da igreja a partir da relação vítima, agressor e filhos, visando desmistificar o assunto que, muitas vezes, é visto como um tabu nas igrejas e entre as famílias evangélicas”, pondera.

Jutay defende que é preciso transformar essa realidade a partir da execução de políticas públicas que visem combater a agressão contra as mulheres, sejam elas evangélicas ou não. “O conceito de ‘mulher submissa’ não assegura ao parceiro o direito de agredir, seja como for, a sua companheira. Quem faz essa interpretação tem agido contra a palavra de Deus”, afirma.



Fonte: Espaço PB com Assessoria – Foto: Divulgação – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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