O dia que você tiverem compromisso com a verdade, eu falo com vocês de novo — afirmou o presidente.
No final da manhã, Bolsonaro foi almoçar no Ministério da Defesa. Um grupo de apoiadores ficou do outro lado na rua. Na saída, o presidente não falou com a imprensa e apenas acenou, de longe, para o grupo. Após ele ir embora, os apoiadores começaram a xingar os jornalistas, com gritos de "lixo" e "mentirosos". Um integrante da equipe de apoio da Presidência e dois policiais militares dispersaram eles.
No último dia 13, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) enviou um ofício aos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e para Fabio Wajngarten (chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência) pedindo mudanças no esquema de segurança do Palácio da Alvorada. A Secom é subordinada à Secretaria de Governo.
Em resposta, o GSI ressaltou ser responsável somente pela segurança do presidente, do vice-presidente e dos seus familiares, mas disse ter adotado algumas medidas para garantir a segurança dos frequentadores, como a inspeção de segurança, por meio de um detector de metal, e o estabelecimento de áreas separadas para a imprensa e o público geral. O texto diz que as medidas adotadas "estão condizentes com as atribuições" da pasta e não menciona as solicitações feitas pelo sindicato.
A separação de áreas citadas pelo GSI refere-se apenas ao local onde há contato com o presidente. A entrada e a saída são comuns aos dois grupos. Recentemente, por exemplo, uma pessoa tentou entrar na sala reservada aos jornalistas e teve que ser impedida por um segurança.
A Secretaria de Governo e a Secom ainda não responderam ao ofício do sindicato.
Fonte: Espaço PB com Globo – Redação: contato@espacopb.com.br
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