Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba instala comissão de auditoria das urnas eletrônicas

Publicado em: 22/09/2020 às 08:25
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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) instalou nessa segunda-feira (21) a Comissão de Auditoria de Votação Eletrônica das Eleições de 2020, presidida pelo juiz de Direito José Ferreira Ramos Júnior (na foto). Na ocasião, o magistrado destacou a segurança da urna eletrônica e convidou os partidos políticos a participarem do processo de auditagem.

“Vamos fazer da forma mais transparente e aberta possível esse procedimento. Os partidos políticos estão convidados a participar das nossas reuniões. Não vou fazer nenhuma reunião fechada, com a adoção de todas as medidas de segurança (em virtude da pandemia de covid-19)”, disse José Ferreira. O juiz lamentou que pessoas ainda duvidem da lisura da urna eletrônica e garantiu que o equipamento é inviolável.  “Algumas pessoas questionam a possibilidade de se invadir uma urna eletrônica de forma remota, mas isso não tem como porque não há como invadir algo que não está conectado à rede mundial de computadores”, salientou.

Durante o evento, o juiz apresentou a equipe que, junto com ele, conduzirá os trabalhos a fim de garantir a transparência das eleições. A comissão – composta pelo juiz de Direito e por seis servidores da Justiça Eleitoral – será responsável pela organização e condução dos trabalhos de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas, com a definição das principais providências a serem adotadas para a realização dos procedimentos.

A auditoria de urnas eletrônicas é um procedimento utilizado pela Justiça Eleitoral desde 2002 com o objetivo de testar a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica. Podem participar das reuniões entidades fiscalizadoras os representantes dos partidos políticos, representante do Ministério Público e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O magistrado informou que a Paraíba possui 8.451 sessões eleitorais das quais seis serão sorteadas no dia 14 de novembro, véspera das eleições, para o processo de auditagem: sendo três para auditagem técnica e as outras três para a votação paralela – uma forma de auditagem na qual se verificam os números depositados numa urna eletrônica de acordo com cédulas previamente preenchidas. “Isso dará a transparência e mostrará que os votos depositados na urna serão os apurados ao final da votação”, endossou.



Fonte: Espaço PB com jornal A União (Thaís Cirino) – Foto: Marcus Antonius – contato@espacopb.com.br

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