As eleições do ano que vem estão dando sinais de que serão uma das mais ferrenhas destes quarenta anos de redemocratização do país. Em todos os rincões do Brasil, a base para os embates terá, sim, a polarização já instalada desde o início da década passada, com o ressurgimento das forças desenfreadas de uma extrema-direita que estava latente em meio à sociedade.
Aqui na Paraíba a história será a mesma do que a disputa está reservando para todo o Brasil. Não haverá espaços para “forças independentes” ou “ideologias avulsas”. Os confrontos vão permear, sem dúvida, as linhas lulista e bolsonarista. Não haverá mais-ou-menos. Na lapinha eleitoral de 2026, se assumirá o cordão encarnado ou o cordão azul. Qualquer um fora desse eixo ficará a ver navios.
Mais além do que esses posicionamentos político-ideológicos, o cenário aqui na Paraíba vai ser dominado de forma mais contundente, também, por nomes e forças distintas nas disputas pelos cargos majoritários. Coisa que, por questão de lógica, não será diferente em outros estados, mas que aqui na Paraíba ganha contornos mais dramáticos. A prova disso é que, ainda faltando cerca de catorze meses para o primeiro turno do pleito, a coisa tá pegando fogo. Nomes para os cargos de governador e das duas vagas de senador já estão a todo vapor, pipocando a todo momento, prometendo muita dança das cadeiras e mudanças de lado a lado.
Todavia, há um nome que não figura entre as pré-candidaturas a senador ou a governador que tem tudo para se tornar protagonista e ocupar espaços entre os “atores principais”, fazendo a diferença em uma das disputas proporcionais na Paraíba, mais especificamente para as doze cadeiras de deputado federal destinadas aos paraibanos (há quem diga que poderá ser apenas dez, pela “recontagem” da Justiça Eleitoral e o não aumento no número de parlamentares em Brasília).
Esse protagonismo nas eleições de 2026 na Paraíba será, sem dúvida, a do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), um político diferenciado, cujo potencial é reconhecido por todos, até pelos seus adversários e por aquelas forças que vêm tentando nos últimos tempos alijá-lo da política. Tentaram – e tentam – de todas as formas, com mais afinco a partir de 2018, “apagar” Ricardo da vida pública. Mas não conseguiram.
Vítima de lawfare (uso estratégico e abusivo do sistema legal; forma de guerra jurídica onde a lei é empregada como ferramenta para deslegitimar, prejudicar ou eliminar um adversário) e “triturado” por ataques e notícias que fugiam dos fatos reais e o colocava em cenários de notícias falsas, Ricardo viu sua família e amigos próximos atingidos, chegando a ser destituído da guarda de um dos seus filhos.
Hoje, com sua pré-candidatura a deputado federal oficializada, ele não tem parado – nunca parou. Com espaços reconquistados nos meios de comunicação, recuperando suas principais armas, o diálogo social e o discurso político, ele tem andado por todo o estado, visitando as cidades paraibanas. Ninguém pode negar: como governador, Ricardo esteve presente nos 223 municípios paraibanos. Ele tem um vasto serviço prestado em todo o território paraibano.
Há quem garanta – e fica difícil contrapor –, ele foi o que mais construiu moradias populares e estradas, tirando comunidades inteiras do isolamento. Mesmo quem “não ama” Ricardo, reconhece que suas gestões garantiram infraestrutura em setores estratégicos no estado. Isso, podem ter a certeza, será capitalizado em seu favor nas próximas eleições. Que gostem ou não, concordem ou não, Ricardo será, sim, protagonista em 2026, mesmo não disputando um cargo majoritário. Ele sabe fazer o chamado “contato direto com o povo” e tem o que falar sobre estradas asfaltadas, escolas, barragens, unidades de saúde...
Fonte: Espaço PB – Jorge Rezende – Foto: Reprodução – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com
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