Paraíba é “campeã” em processos de improbidade administrativa entre os seis estados da 5ª Região da Justiça Federal

Publicado em: 07/02/2022 às 10:55
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A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) foi a seção judiciária que mais julgou ações de improbidade administrativa em 2021. Os dados consideram a área de abrangência da 5ª região, que contempla, além da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e Sergipe.

Segundo os índices coletados no Portal Business Intelligence (plataforma de gerenciamento de análise de processos da 5ª Região), a seccional paraibana proferiu 197 sentenças relacionadas à improbidade administrativa. Isso representa aproximadamente 39% de todos os julgados da região, que chegaram ao total de 506 no ano passado.

Ainda conforme os dados do Portal Business Intelligence, dentro da seção judiciária paraibana, teve destaque a 8ª Vara Federal, localizada em Sousa, no Sertão do estado, que julgou 86 processos, ficando, sozinha, à frente do que qualquer outra seccional, com exceção do Rio Grande do Norte. O diretor de secretaria da unidade, Emerson Guedes, diz que o resultado foi fruto de um trabalho em conjunto.

“Fizemos monitoramento por meio de planilhas e acompanhamento quase diário desses processos. Então, esse esforço comum, essa sintonia entre gestão, secretaria e assessoria, rendeu frutos, deu resultado e fez com que esses processos fossem movimentados”, explica, ao acrescentar que os juízes federais Marcos Antônio Mendes (titular da Vara) e Guilherme Castro Lôpo (substituto), assim como a magistrada Beatriz Ferreira de Almeida – que esteve lotada na unidade durante boa parte do ano de 2021 –, agradecem a toda equipe pela colaboração.

O diretor de secretaria, Emerson Guedes, ainda destaca que as ações civis relacionadas à improbidade administrativa têm uma importância enorme, na medida em que o Poder Judiciário dá uma resposta à sociedade, garantindo a solução mais ágil e eficiente para esses casos. “Acredito que o julgamento célere desses processos é o primeiro passo para o combate às organizações criminosas, que quase sempre contam com a participação de agentes públicos”, afirma.



Fonte: Espaço PB com Secom-JFPB – Foto: MPU – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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