Especialista orienta consumidor que vai adquirir a nova parabólica digital

Publicado em: 30/04/2023 às 22:50
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Para 15 milhões de lares brasileiros, a parabólica é fonte de informação e entretenimento, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-TIC) de 2021. Para continuar com acesso à programação televisiva, esse grupo precisa se atentar: em breve, a parabólica tradicional vai deixar de funcionar, sendo necessária a substituição pela nova parabólica digital. Neste novo cenário, é importante saber como escolher o aparelho mais adequado.

A Siga Antenado, entidade responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de televisão utilizado pelas parabólicas tradicionais (banda C) para o sinal das parabólicas digitais (banda Ku), fornece o kit e a instalação da nova parabólica digital gratuitamente para famílias inscritas em programas sociais do governo federal (CadÚnico) e que têm uma parabólica tradicional instalada e funcionando. Para o grupo que não se encaixa nos pré-requisitos e vai fazer a troca por conta própria, é importante ficar atento às especificações para escolher o modelo correto.

O antenista João Carlos de Melo explica que, na hora da compra, é importante solicitar a nova parabólica digital e confirmar se ela atua na banda Ku. “Existem outras antenas digitais que não têm o mesmo alcance da parabólica. Por isso, é importante dizer especificamente o que precisa. Outro detalhe é confirmar se o equipamento é produzido com aço galvanizado, para não dar ferrugem”, alerta o especialista.

Também é necessário contratar uma mão de obra especializada para a instalação, pois a qualidade da fixação e o apontamento da antena são determinantes para um bom sinal.

Já o tamanho varia de acordo com a localização da residência. Quem vive em áreas com chuvas densas durante todo o ano, como algumas regiões da Amazônia, precisa de antenas maiores, com 90 cm de diâmetro, mas as de 60 cm atendem à maior parte do país.

Quem assiste à tevê pela parabólica tradicional precisa substituir os equipamentos pela nova parabólica digital, inclusive o receptor. Mas quem já assiste televisão pelo sinal digital terrestre (antena espinha de peixe), pela parabólica digital, por streaming (internet) ou se é cliente de tevê paga, não precisa fazer nada, pois não sofrerá qualquer impacto pela mudança.



Fonte: Espaço PB com Assessoria – Foto: Divulgação – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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