Com cinco mortes, sobe número de casos de dengue, zika e chikungunya na Paraíba

Publicado em: 21/01/2022 às 06:05
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Levantamentos constantes fazem parte da rotina da Secretaria da Saúde da Paraíba para manter os casos de dengue, zika e chikungunya sob controle no estado. Além dos números, as ações incluem campanhas de conscientização, visitas a estabelecimentos comerciais e residências, caminhadas e até as visitas do fumacê em pontos com situação mais crítica detectada por meio de levantamentos. Mesmo com todas as ações de prevenção, o índice de registros das chamadas arboviroses cresceu no último ano.

A agrotécnica Carla Jaciara, da Secretaria Estadual da Saúde, destaca que, apesar de um certo déficit de notificações no início da pandemia de covid-19, pela semelhança de sintomas entre as doenças, os números tiveram acréscimo considerável, com 15.754 casos prováveis de dengue, 10.195 de chikungunya e 491 de zika.

Desse total foram registrados quatro óbitos confirmados para dengue e um para chikungunya. A maior incidência foi registrada na capital, João Pessoa, e em alguns pontos do Sertão do estado. De acordo com a agrotécnica de arboviroses da Secretaria de Saúde da Paraíba, a confusão entre os sintomas das doenças chegou a provocar um alerta das autoridades locais.

“Lançamos até uma nota de uma possível epidemia simultânea de covid com arboviroses, identificamos o trabalho junto ao serviço de saúde, secretarias municipais da saúde, gerências regionais, para fortalecer a identificação em tempo oportuno desses casos suspeitos de arboviroses, tanto para confirmar quanto para descartar”.

De acordo com Carla Jaciara, atualmente 85 municípios estão em alerta no estado. Para evitar que o mosquito se reproduza, ela faz um apelo à população, para que adote uma rotina de cuidados com a casa. “Acaba sendo uma história que a gente vem batendo na mesma tecla, é a limpeza de forma adequada, conscientização do morador e da vizinhança”.

Ao sentir sintomas como dores pelo corpo e na cabeça, a dica é que a pessoa procure o quanto antes o serviço de saúde para identificar a doença corretamente e garantir tratamento adequado, evitando o agravamento do quadro.



Fonte: Espaço PB com Brasil 61 (Tatiana Azevedo) – Foto: G1 – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com

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