
O Memorial da Democracia da Fundação Casa de José Américo (FCJA) irá participar, na próxima segunda-feira (9), a partir das 9h, do 3º Encontro Nacional da Rede Brasileira de Lugares de Memória (Rebralum). O evento será online e aberto ao público mediante inscrição, mas poderá ser acompanhado por meio de transmissão ao vivo. Durante o encontro, será elaborada uma carta a ser entregue aos representantes do Governo Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Para se inscrever, clicar aqui.
A pesquisadora Fernanda Rocha, representado o Memorial da Democracia da FCJA, irá participar, das 10h às 12h, da mesa-redonda ‘A política de memória desde os espaços e territórios de memória’. A mediação será de Cláudia Cristina Hoffmann (Lume: Lugar de Memória) e com participações de Alejandra Estevez (Museu do Trabalho e dos Direitos Humanos – RJ), Ana Pato (Memorial da Resistência de São Paulo), Ionara Lourenço (Casa Sueli Carneiro – SP), Paula Sallea (Casa do Povo) e Oyábunmi Silvana Santana (Associação Ilê da Oxum Apara).
“No geral, vamos debater os desafios relacionados à preservação e difusão das memórias de violações de direitos humanos e resistências históricas no Brasil”, adianta Fernanda Rocha, acrescentando que os participantes da mesa-redonda irão compartilhar experiências institucionais, destacando o trabalho realizado junto às edificações e territórios, que promovem valores democráticos e narrativas plurais e inclusivas, essenciais para fortalecer a justiça social.
O 3º Encontro Nacional da Rede Brasileira de Lugares de Memória tem como foco a discussão das políticas de memória em nível nacional, destacando a importância dos lugares de memória na promoção dos valores e princípios democráticos. Trata-se de uma iniciativa promovida pela Rebralum em parceria com o Núcleo de Direitos Humanos (NDH) do Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Durante o encontro, serão abordados temas como a recuperação, valorização, construção e difusão das memórias coletivas relacionadas a violações de direitos humanos e as resistências históricas no Brasil. A edição deste ano propõe apresentar as mais recentes realizações dos integrantes da rede brasileira, além de fomentar um diálogo com o poder público sobre as perspectivas e desafios a serem enfrentados nesse contexto.
Ao reunir pesquisadores, ativistas, gestores culturais e representantes do governo, o encontro busca fortalecer a colaboração entre diferentes setores da sociedade na construção de uma memória plural e diversa, essencial para a consolidação da democracia e a promoção da justiça social. Na abertura da programação, às 9h, haverá a entrega da carta da Rebralum, cuja apresentação terá a participação de Alane Lima, do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas da Paraíba.
Das 13h às 15h, haverá a mesa-redonda ‘A política de memória desde as atividades de memória’, que discutirá a política de memória a partir das diversas atividades realizadas pelos lugares de memória no Brasil, explorando como ações práticas de preservação, pesquisa, educação e difusão cultural contribuem para a construção de uma memória coletiva plural. A mediação será de Fernanda Rocha.
A Rede Brasileira de Lugares de Memória foi criada em 2019, com organizações de todo o país. Tem como missão a promoção dos valores e princípios democráticos mediante a recuperação, valorização, construção e difusão das memórias coletivas sobre violações aos direitos humanos e resistências ocorridas ao longo da história do país, as ações para alcançar a verdade, justiça e reparação, fomentando a cultura da não-repetição.
Fonte: Espaço PB com Assessoria-FCJA – Foto: Reprodução – Contato: jorgerezende.imprensa@gmail.com
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